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Polícia investiga caso de desaparecimento de traficante na capital gaúcha Polícia gaúcha investiga

A polícia vem investigando o desaparecimento de Diego Bolivar, um homem conhecido no reduto artístico porto-alegrense, sempre presente em saraus literários, mostras de arte noturnas, peças de teatro e consertos. Mas informações recentes atribuídas por um correspondente anônimo demonstram que a vida luxos ao qual vivia Diego Bolivar era muito mais soturna do que aparentava. Na verdade o sujeito atuava na capital como traficante internacional de explosivos. Diante das denúncias de nossa fonte anônima, a polícia pode desarticular o fornecimento local de explosivos e chegar ao fornecedor, ainda assim, não foi possível levá-lo à justiça pois o mesmo já havia desaparecido.

Acreditasse que Diego Bolivar (que ainda é procurado) pode ter se tornado vítima do próprio sistema ao qual alimentou com seu trabalho criminoso. Como indicam as mensagens trocadas entre ele e outro de seus comparsas, segundo elas, o traficante sentia-se perseguido, como se uma sombra maldita estivesse recaindo sobre ele. Acompanhe a troca de mensagens:

Adão

(...) Você precisa procurar ajuda cara, “os outros” não podem te proteger?

Diego

Eu ando intimidado, parece que tenho sido seguido por uma sombra, eu tento ver, mas nem com minhas habilidades consigo descobrir quem está me seguindo. Acho que vou ser atacado e com a destruição do meu senhor sinto-me cada vez mais sozinho.

Adão

Cara! Você precisa de ajuda urgente, procura os caras…

Diego

Acho que vou sair da cidade por uns tempos…

Adão

Cara, se você sair, você vai perder a exposição da Valorie Renkel.

Diego

Ah cara! Dane-se, ela não é nenhuma Crivelli.

As mensagens trocadas seguem, mas dias depois Adão retoma o contato, mas não recebe mais respostas de Diego Bolivar. Adão se preocupa e procura por diversas vezes pelo comparsa, mas não o encontra. Diego Bolivar não enviou mais mensagens, nem mesmo após um carregamento de explosivos ser interceptado pela polícia.

O delegado Francisco de Lima Filho, responsável pelas investigações do caso, disse que até o momento não descarta que Diego Bolivar tenha fugido da capital, mas acredita ter evidências palpáveis de que se trata de queima de arquivo: “Os bandidos arrancam os dedos, perdem os anéis, mas preservam o braço… é assim que funciona, acreditamos que Diego foi vítima do próprio veneno.”


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