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Histórico do Clã Malkaviano
A espiral flui, a espiral gira

 

Os vampiros têm uma aura de mistério e sedução que faz com que os mortais 
Comuns desejem ser essa criatura mítica da noite. A imortalidade e os poderes podem 
despertar o interesse da maioria das pessoas e ajuda a criar a atmosfera que envolve 
essas criaturas. Todos querem ser um vampiro. 


Mas quem deseja isso não sabe o que são os Malkavianos!
A benção de Malkav é vista de modo contraditório entre os membros do próprio clã: 
Um dom para poder enxergar a realidade de formas diferentes, ganhando percepções que 
Ninguém consegue igualar; outros a vêem como uma loucura infecciosa capaz de dilacerar 
a razão, lançando o Malkaviano em uma existência imortal de insanidade. 


Porto alegre abriga sua população de insanos. Desde os tempos em que a 
Camarilla não estava estabelecida, um ou outro cruzava os territórios do sul. Apenas com 
Pedro Vasconcelos temos um Cainita que se estabeleceu de fato na cidade. A partir dos 
anos de 1940 ele passa a viver entre a comunidade mortal, estabelecendo-se entre os 
universitários. Sozinho por longo tempo, viu o Sabá e anarquistas surgirem e se 
O clã permaneceu em relativo anonimato até a formação da corte de Alejandro, 
quando Pedro Vasconcelos está presente ao encontro, junto com outros dois Malkavianos. 
A partir daí as tentativas do clã de se estabelecer parecem sempre fadadas ao fracasso. 
Os Malkavianos não ficaram por muito tempo na cidade ou foram destruídos em 
algum confronto.

 

Apenas Pedro permanece e começa a se estabelecer como o único 
Malkaviano que se pode dizer que vive em Porto dos Casais.  Ele sempre foi leal à 
Camarilla e foi o primeiro Reverenciado do clã. Sua reconhecida humanidade e bondade 
angariaram bons aliados, como Sebastião e Victor. Seus conselhos e percepções sempre 
se mostraram úteis aos anciões. 


Entretanto, devido às guerras com o Sabá, mesmo Pedro, por um tempo se ausenta 
da cidade. Devido à sua alegada busca pela Iluminação, ele parte em viagem por uns 
anos.  Os Malkavianos permanecem como uma pequena nota de rodapé na história da cidade.
É nessa época que Joshua, um Malkaviano sagaz, se fez notar. O que todos sabem 
é que ele foi acusado de trair o Príncipe e a Camarilla, vendendo-se ao Sabá. Mas boatos 
correm entre os que conhecem os Malkavianos, de que a verdade pode ser diferente e que 
ele estava infiltrado com o reconhecimento do Exaltado. A verdade, qual seja ela, morreu 
Pedro retornou de suas viagens com mais sabedoria e passou a ser reconhecido 
como um Membro respeitado na corte de Cem Dedos e único Malkaviano em Porto dos 
Casais. Com a vitória de Cem Dedos perante o Sabá e o período longo de paz, aos poucos 
a cidade atraiu mais membros do clã da lua. 


As visões e conselhos que Pedro prestava aos antigos Príncipes, passaram a ser divididas entre outros Malkavianos que se estabeleceram recentemente na cidade. Essa renovada família conseguiu em pouco tempo na corte de Christopher Fletcher um considerável respeito, e uma saudável dose de desprezo e temor, impossível de ignorar. O caos que persegue seus membros, a loucura que espalha em seu meio e as visões que compartilham sobre a realidade, não podem ser simplesmente ignoradas; e agora, todos os clãs estão cientes disso. 


O clã Malkaviano foi o primeiro a alertar para o perigo setita, foi o primeiro a 
perceber a necessidade de unir-se contra as influências dos independentes, foi o primeiro 
a agir, defendendo as Tradições e tentando unir os clãs. O clã previu a queda da torre do 
Exaltado e soube proteger outros Membros com bons conselhos. No entanto, essa 
percepção tem sido danosa e atraiu a inveja de outros clãs. Por quanto tempo a loucura 
pode se manter contida? Poderão os Malkavianos sobreviver aos seus pares? 
Só o futuro, visto por olhos insanos, poderá dizer o quanto os Malkavianos ainda 
poderão ser úteis à Camarilla.

 

(Por Alex Matner)
 

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